Diário de sonhos
Bem, me incomoda há algum tempo a ausência de posts, por minha culpa, é claro, neste blog. A falta de tempo para escrever aqui, aliada à preguiça de discursar sobre os diversos assuntos que já se passaram pela minha cabeça me fizeram praticamente cravar uma lápide virtual neste lugar.
Entretanto, minha alma blogueira resolveu ressuscitar e com um assunto que atrai muita gente: os sonhos. Resolvi, além dos assuntos associados à meu cotidiano jornalístico, fazer deste blog um diário dos meus sonhos, que aliás, insistem em acontecer invariavelmente todas as noites e nunca se apagam quando acordo.
A idéia surgiu após o término da minha leitura do livro "Quando Nietzsche chorou" ontem. Sempre valorizei, ou melhor, supervalorizei meus sonhos e pesadelos - estes mais frequentes que os primeiros. Desta vez, portanto, resolvi encontrar uma maneira de extravasar a energia narrando os períodos de inconsciência e criando literalmente, um diário de sonhos.
Obviamente, por serem uma intimidade, e na maioria das vezes aparecerem personagens reais que fazem ou fizeram parte de meu cotidiano, narrarei todos os sonhos preservando a identidade das pessoas que nele aparecerem. A idéia não é expor nem a redatora deste blog, nem as pessoas que nos sonhos aparecerem, e sim, por meio das histórias, encontrar uma lógica, por mais ilógica que seja, para os períodos de adormecimento físico e liberdade psíquica.
Bem vindo ao primeiro registro do insconciente noturno!
Sonho de 14/10/2009
Estava em meu ambiente de trabalho e curiosamente uma ex-chefe aparece no local. Ela dizia que precisava de ajuda para um trabalho, mais especificamente de dois livros. Um dos livros deveria, necessariamente ser um romance; o outro poderia ser de cunho místico. Eis que surge no meu trabalho uma biblioteca que não existe na realidade. Fui, prontamente, com a ex-chefe até a estante de livros e lá separei "O pequeno príncipe" e um livro que se relacionava com o Egito de alguma maneira, devido à ilustração da capa. Entreguei-lhe os livros, mas algo me dizia que não poderia tê-lo feito. Então, pedi que ela os guardasse para que meu atual chefe não visse (jamais faria isso na realidade). Ela, para minha surpresa, disse que conhecia meu chefe e que pediria diretamente a ele. Adentrou a sala dele comigo, e eu apreseitei-lhe a ela, naquele esquema:
- Lembra-se de U.N (ex-chefe)?
No sonho meu chefe fazia uma cara de sem-graça e a cumprimentava. Eu saía com a ex-chefe do local e escutava de longe meu chefe falando algo sobre o acontecido.
No fim das contas, os livros foram levados sem autorização e a ex-chefe nem me agradeceu!
Sonhos... vai entender!